Sair do Aeroporto de Nova York: AirTrain e Jamaica Station

sair do aeroporto de Nova York

Nesta matéria eu te conto como é que eu fiz para sair do Aeroporto de Nova York e chegar no Bronx, o bairro no qual eu ficaria hospedado em NYC por uma semana.

Depois de ter passado por duas conexões, três voos de quatro horas cada um e várias doses de tônica com Flor de Caña, você desembarca na calada da noite, sozinho com o mochilão no JFK International Airport. Gostaria muito de ter registrado com fotos todo o processo de desembarque, aduanas e afins, mas infelizmente câmeras e qualquer tipo de aparelho digital devem ser mantidos desligados, e sinceramente não queria arriscar levar um “puxão de orelha” de leve logo no meu desembarque.

Como sair do Aeroporto de Nova York

Sendo assim, feitos os procedimentos legais de entrada no país, digitais colhidas, algumas perguntas típicas e tradicionais de aduanas dos EUA devidamente respondidas, recolhi minha bagagem e não tive dúvidas de qual seria a melhor alternativa para chegar até meu destino final em Nova York – O Bronx. Nessas horas, quando você está prestes a desbravar o até então desconhecido, é que vemos as vantagens de ter a tecnologia e as pesquisas realizadas previamente sempre ao nosso lado.

Eu até poderia ter pesquisado outros meios de locomoção, tais como o taxi e o shutter, mas sinceramente?? Eu segui as placas! E elas eram várias espalhadas e muito bem indicativas por praticamente todo o aeroporto. Airtrain + Jamaica Station. Não pensei duas vezes! E quando consultava o iPhone, ele não mentia. Cara, vamos de trem sem pensar duas vezes. E assim foi minha primeira experiência nos trens de Nova York.


Intinerário traçado, vamos de trem!

E o Governo desta metrópole mais parece ter pensado justamente nos visitantes de primeira viagem, aqueles assim como eu! Não tive dificuldade alguma em realizar a combinação de trens e muito pelo contrário, achei essencial fazer o trajeto assim pois essa seria a minha ambientação ao meio de locomoção que mais utilizaria a partir dali e durante os próximos dias.

E mais encantado fiquei por ver a facilidade de conexões que existem nessa mega obra de engenharia existente em NYC. Veja bem meu intinerário: eu deveria sair do Aeroporto Kennedy via AirTrain, e com ele iria até a Jamaica Station. De lá seguiria rumo a Manhattan no trem E que corre até o World Trade Center, mas no meu caso teria que descer antes de chegar lá, mais exatamente na conexão do terminal da terceira avenida com a Lexignton Avenue, onde pegaria meu próximo trem até o Sul do Bronx.

Tudo muito auto explicativo e sempre de olho no up e downtown. Isso pois os trens rodam em duplo sentido, subindo e descendo a Ilha de Manhattan, então se você quer subir e acaba pegando o trem que vai para Downtown, com toda a certeza vai acabar parando em um lugar imprevisto. Depois disso bastou descer na Brook Avenue já no Bronx e caminhar duas quadras até a SoBro Guesthouse


Air Train indo em sentido Jamaica Station

Related Post

Ao desembarcar na primeira estação eu confesso que não tive problemas em encontrar o próximo trem que subiria até o Bronx – o número era o 6 em sentido Uptown. Não tive problema algum, simplesmente tive que caminhar até a plataforma e esperar alguns minutos até ele chegar.


Sair do Aeroporto de Nova York: seguindo para a estação do trem número 6

E quando digo que é importante não se equivocar com o Up e Down é justamente pois você pode para nos confins de algum outro bairro que você realmente não tinha interesse algum de visitar, e com isso o seu tempo vai indo embora. Tempo em Nova York é definitivamente uma constante altamente variável. Isso pois os deslocamentos do metro são demorados. No meu caso, gastava sempre cerca de 30 minutos desde o lugar em que me hospedei até MidTown por exemplo. Se for para contar que subia e descia em média de 2 a 4 vezes por dia, nessa história ao menos duas horas do meu dia útil eram perdidas dentro do deslocamento entre Bronx e Manhattan Midtown. E isso não é bom!

Agora se a comparação for o custo x benefício, aí a constante já muda de lado. Isso pois o custo da hospedagem no Bronx foi ponto decisivo para me hospedar por aquelas bandas. Eu sinceramente não poderia pagar os cerca de U$ 60,00 que Manhattan me obrigava para ficar em um quarto compartilhado com outras 9 pessoas. Paguei a metade disso e fiquei em um quarto só meu localizado estrategicamente no Sul do Bronx.


Trem 6 subindo ao Bronx via Lexington Avenue Line

Concluindo…

Para concluir temos que falar ainda sobre dois pontos básicos: 1 – valeu a pena usar o metro? 2 – Quanto custou usar o metro? Pois bem, vamos ás minhas conclusões!

Número 1 – Sinceramente eu não saberia voltar a Nova York e não realizar essa combinação. Isso pois é tudo muito bem sinalizado e auto explicativo. E também pois essa é a iniciação ao sistema de trens da cidade de NY. Vale muito a pena adquirir essa experiência logo de cara, por mais bem localizado que esteja seu hotel. Isso pois nessa cidade essa é a melhor forma de se deslocar sem sombra de dúvidas.

Número 2 – o custo por trecho no AirTrain foi de U$ 5.00. Já para utilizar as linhas do metro utilizei U$ 29,00 no meu cartão de crédito e comprei o Metrocard de uma semana ainda na estação E e esse foi o meu gasto total com deslocamento durante minha estadia em NY. Creio que esse seria o valor referente talvez á metade da corrida de táxi entre o metro e meu destino final – o sul do Bronx. E aí, valeu a pena ou não?? Se curtiu então não deixe de conferir o próximo post dessa série de matérias sobre Nova York – como se virar dentro dos metros da Big Apple.

Post atualizado em 19/12/2020

Categorias: América do NorteEstados UnidosNova York

Veja os comentários (1)