E aqui eu começo a compartilhar os relatos de mais uma viagem que fiz recentemente. Dessa vez, depois de passar alguns meses planejando vistos e orçamentos, saí pela primeira vez da América Latina e visitei a cidade de Miami, nos Estados Unidos, dando uma estendida até os Keys da Florida, mais especificamente Key West. Foi uma viagem fantástica, minha primeira experiência em um país ao qual a língua oficial fosse diferente do Português e do Espanhol e fiquei sinceramente impactado com a realidade que encontrei por lá. Desde os momentos mais simples, como o checkin em Brasília, até o meu embarque de volta no Miami International Airport, essa viagem foi a experiência que considero o atravessar de uma “ponte moral” que fazem os Estados Unidos estarem muito longe da verdadeira América que eu conhecia até então.
Mas espere aí, prezado leitor, vou refrescar sua memória. Até então, eu já havia visitado 11 países, todos eles na América Latina. Conheço todos os países da América Central, e boa parte da América do Sul. Amo viajar! Faço isso por puro prazer, buscando saciar o desejo que tenho de conhecer novas culturas, descobrir o que existe do outro lado dos oceanos e ir além do senso comum imposto áqueles que preferem se isolar em seu habitat natural. Me engajei na empreitada de tirar o visto, reuni meus documentos, investi boa parte de meu tempo (e também de dinheiro) para poder conseguir ter esse tão famijerado visto pregado em meu passaporte. Isso pois aprendemos desde os tempos do colégio que somos brasileiros, latinos e que não podemos ultrapassar as fronteiras Estado-Unidenses sem antes pedir permissão e provar as nossas boas intenções em visitar a América do Norte. E digo América do Norte com a certeza de que até há algum tempo atrás eu também era obrigado a pedir a benção da Embaixada do México se quisesse mesmo ir até o terceiro continente que compõe as Américas.
Com meu visto aprovado e devidamente anexado ao meu passaporte, iniciei a busca pela passagem perfeita. A que me levaria de Brasília (aeroporto internacional mais próximo de onde resido) até alguma cidade dos Estados Unidos. Mas qual seria a minha escolha inicial? Por onde eu começaria a conhecer um país tão gigantesco? Eu já tinha essa resposta em mente – eu queria conhecer a cidade de Miami. E foi aí que a Copa Airlines foi camarada comigo e consegui comprar uma passagem de U$ 680,00 no mês em que essa cia começou a operar na capital do Brasil. Que sorte! Passagem compra com menos de um mês para a viagem, aproveitei uma semana com um feriado na quinta-feira e viajei com os planos de ficar durante uma semana para começar a entender o que é esse tal de Estados Unidos que tantos idolatram e outros tantos odeiam.
Capital Federal do Brasil – 04:00AM
Eu tive que virar uma noite para esperar o voo que partia ás 05:41 AM de Brasília. E o meu grande problema até então era definir o que eu iria fazer durante as 11 horas de conexão que eu enfrentaria no dia seguinte na capital do Panamá. Eu realmente não tinha idéias. Já conhecia o Panamá de outras épocas, mas não tinha a certeza de como aproveitar bem essa conexão e fazê-la proveitosa tanto para mim, quanto para o Blog Boa Viagem! Até li várias matérias na internet que me ajudaram bastante a definir a minha rota na Cidade do Panamá, mas só quando eu cheguei lá que eu realmente decidi como seria tudo.
05:41AM pontualmente o voo da Copa parte rumo ao Panamá
As paisagens que eu apreciei durante o voo foram impressionantes. Eu sempre viajo nas janelas, acho que são melhores para descansar, se apoiar e principalmente para tirar fotos de dentro do avião. Veja esses vales nevados que eu registrei (eu acho que era em algum lugar da Colômbia), e mais abaixo ainda consegui fazer uma ótima foto de uma ilhota do Panamá que eu arriscaria muito dizer que está no território de San Blás.
Paisagens incríveis no caminho até o Panamá
O voo pela Copa Airlines foi muito bom! Viajamos sem turbulência e chegamos pontualmente ás 10:00AM, horário local, no Aeroporto Internacional de Tocumen, na capital do Panamá. O Hub das Américas impressiona pela quantidade de aviões da Copa Airlines. Tem um dos maiores Duty Free Shop da América Latina e uma estrutura que faz inveja a qualquer aeroporto do Brasil.
Desembarquei dez horas da manhã (hora local Panamá)
Ao desembarcar e atravessar a ADUANA panamenha, você simplesmente dá de cara com as diversas lojas do gigantesco Duty Free do Tocumen. Nos próximos posts você vai descobrir como foi que eu aproveitei a minha conexão de 11 horas na cidade do Panamá, e ainda por cima vou levá-los para um passeio pelas lojas do Duty Free.
Desembarque, aduana e duty free shop do Tocumen
Além dessa nova série de matérias sobre os Estados Unidos, estamos preparando matérias novas sobre todas as viagens abordadas até então pelo blog. Em breve você verá matérias sobre o Panamá e os países da América Central, muito mais sobre os Estados Unidos, Miami e Key West, além de continuarmos os relatos sobre os países aqui da América do Sul, a viagem solitária ao Peru e a visita que eu fiz no ano passado á charmosa cidade de Puerto Iguazu, na Argentina.
Boa noite,
Recentemente adquiri uma passagem para Miami fazendo escala no México.
Já tenho o visto americano, porém agora estava pensando, existe também visto para o México? É obrigatório algum tipo de documentação para fazer essa escala?
Agradeço se puderem responder!
Oi Luiz! Excelente o seu post e me identifiquei muito com os seus comentários sobre a sua viagem aos Estados Unidos. Durante o meu intercâmbio em Miami, eu fiz um programa com curso de inglês, hospedagem, alimentação e atividades de lazer e foi maravilhoso pois me concentrem totalmente na aprendizagem do idioma e em conhecer a cidade. Eu estudei em uma escola de inglês em Miami bem próximo ao South Beach chamada Sprachcaffe e fiz várias amizades. Fica aqui a dica da escola onde melhorei meu inglês http://www.sprachcaffe.com/portuguese/study_abroad/language_schools/miami/main.htm