Nosso primeiro dia em Jerusalém foi bem exaustivo porém bastante recompensador – conhecemos o Monte das Oliveiras. Desembarcamos na Terra Santa já nas últimas horas do Domingo de Páscoa desse ano de 2014. Não havia muito o que fazer pois já havíamos perdido boa parte das celebrações oficiais da Páscoa, porém fizemos questão de descansar o mínimo possível para obter ótimas primeiras impressões de Israel.
Caminhamos pelas ruelas da Cidade Antiga, conhecemos o Muro das Lamentações e também a Igreja do Santo Sepulcro, mas depois da visita à Basílica mais importante para o Cristianismo já era noite, hora de descansar para conseguir aproveitar bem o segundo dia de explorações em Jerusalém (o primeiro dia completo).
Haviam alguns objetivos a serem cumpridos nessa viagem, queria ao menos conhecer os principais lugares, ter as melhores vistas e depois estaria de acordo com a idéia de partir para lugares um pouco mais distantes, cumprindo o itinerário que nos levaria até a conhecer o Mar Morto e o Mar Vermelho, ao sul de Israel, já na fronteira com a Jordânia.
Explorando o Monte das Oliveiras em Jerusalém
Depois de acordar revigorado e preparado para enfrentar o dia de caminhadas que estaria por vir, decidi com o amigo que viajava comigo que a melhor atividade que poderíamos visitar na nossa primeira manhã em Israel seria conhecer os arredores do Monte das Oliveiras e apreciar a bela vista da Cidade Antiga que podemos obter nos mirantes próximos à Igreja de Todas as Nações.
Monte das Oliveiras e o cemitério judeu próximo ao Jardim das Oliveiras
E você deve estar aí se perguntando sobre essa quantidade impressionante de túmulos que preenchem boa parte do visual das montagens dessa matéria, e antes mesmo que comece a tirar suas próprias conclusões deixa que eu explico: este é o mais vasto e conhecido cemitério da Grande Jerusalém, aproveitando todos os declives e irregularidades no relevo do Monte das Oliveiras, e isso acontece justamente pois os judeus acreditam que Deus começará a redimir os mortos quando seu Messias voltar a partir daquele lugar, então acredite, estimado leitor, este é um dos espaços mais concorridos de Jerusalém, já que praticamente todo judeu gostaria de ser enterrado por essas bandas.
Aqui estamos descrevendo os detalhes de um dos lugares mais buscados pelos turistas que visitam Israel, sítio que separa a Cidade Antiga de Jerusalém do Deserto da Judéia. Este era um dos pontos prediletos onde Jesus parava para ensinar seus discípulos; existem cerca de 150.000 tumbas no cemitério aos pés do Monte das Oliveiras e uma das sepulturas mais visitadas é a do Profeta Zacarias. Porém a vista mais interessante da cidade de Jerusalém pode ser encontrada próxima de um lugar bastante agradável: a Igreja de Todas as Nações, localizada próxima ao Jardim de Getsêmani.
Igreja de Todas as Nações ou Basílica da Agonia
Esta igreja foi edificada no suposto lugar que Jesus chorou no Monte das Oliveiras antes de ser preso e crucificado. Caminhar pelos corredores de mais esta Basílica de Jerusalém é um convite a fortes emoções, desde que existem vários adornos decorativos em cerâmica ao longo de todas as paredes com uma particularidade no mínimo interessante: a oração do Pai Nosso escrita em todos os idiomas existentes no planeta. A Igreja foi batizada com o nome de “Todas as Nações” pois recebeu incentivos financeiros provindos de vários países, inclusive os sul-americanos Brasil, Argentina e Chile. Cada país que contribuiu com a reconstrução desta Basílica, que era apenas uma pequena capela até o ano de 1920, tiveram seus brasões incorporados aos vitrais do teto deste importante marco israelita.
Essa região de Jersualém possui as melhores vistas panorâmicas da Cidade Santa de Israel. Do topo do Monte das Oliveiras é possível avistar as grandes muralhas que delimitam a Cidade Antiga, bem como ter uma vista privilegiada de um dos cartões postais mais importantes desta cidade: a Mesquita de Omar, defitivamente este foi o lugar em que pude contemplar uma das vistas panorâmicas mais incríveis enquanto neste país.
Cúpula da Rocha ou Domo da Rocha ou ainda Mesquita de Omar
Olá Luiz, gostei muito de sua matéria, e as fotos estão espetaculares. Mas acho que você se confundiu com as fotos, e isso acontece quando visitamos Jerusalém, pois são tantos lugares. As fotos que voce apresentou são de duas igrejas diferentes. A Igreja de todas as nações é uma, e a outra onde tem as orações do Pai Nosso é outra e se chama Igreja ‘Pater Noster’, ambas ficam no Monte das Oliveiras. A Igreja de todas as Nações fica bem ao pé do Monte, e a do Pater Noster, fica lá no alto. Grande abraço
Olá Maria Inez, nossa, muito obrigado pelas informações, eu realmente me equivoquei! São muitos lugares, muitos nomes e meu tempo foi muito corrido! Muito obrigado por sua correção e também pela visita! Abraço!
Estou revivendo tudo outra vez, lugares lindíssimos, recheados de história e religiosidade, deste mirante vê se o ícone de Jerusalem, o Domo da Rocha, que visitamos outo dia. IMPRESSIONANTE.
O Domo da Rocha, o acesso é exclusivamente em seu entorno, não se entra mais no interior da mesquita, mas é um local deslumbrante, e muito vigiado pelo exército, que além da segurança que prestam, contém comportamentos, para eles inaceitáveis, como mulheres com pouca roupa, descobrindo os ombros, e ainda casais que não podem se abraçar, são alertados pelos soldados.
Gostei muito das fotos e dos comentários. Continue fazendo isso sempre. Parabéns.
Olá aí chorei lendo!
maravilhoso, contando o dia pra viajar e conhecer tudo aí.
Andar por onde Jesus viveu sonho com tudo isso.
Obrigado 👏👏👏
Obrigado por seu comentário Marta! Abraço!
Também já estive em Jerusalém, é realmente deslumbrante, o que contemplei, e conhecimento que adquiri, nao só em Jerusalém, mas, tambem nos entornos, como Jericó, Belém, mar morto, mar da galileia etc… conheci partes da Jordânia, como a capital e cidade histórica de Petra, passamos pela Turquia, visitando a capita e Estambul, uma cidade mara. Ilhas gregas, a mais linda, a ilha de Santorini, um espetáculo. 17 dias rodando pelo oriente, foi tremendo!
Obrigado por seu comentário Dalvina, volte sempre!